quarta-feira, 15 de maio de 2013


      Período helênico

    O período que ficou conhecido como helenístico foi um marco da cultura grega e o princípio da civilização romana. Alexandre Magno rei da Macedônia conquistou as terras de toda região e incorporou ao universo grego o Egito, a Pérsia e a parte do território oriental.
    Neste momento o cenário mundial está com algo novo, uma cultura de dimensão internacional em que o idioma grego se destaca. Essa nova era teve a duração de pelo menos trezentos anos, encontrando seu fim em 30 a.C, com o Egito sendo invadido pelos romanos.
   O período helenístico é caracterizado por uma ascensão da ciência e do conhecimento. A cultura grega foi dominada nas três grandes esferas atingidas pelo Helenismo, a Macedônia, a Síria e o Egito. Com a expansão da Roma, esses reinos foram absorvidos pela potência romana dando assim o fim da antiguidade.      Agora não havia mais limites entre os territórios, às culturas e religiões. Antigamente cada cultuava seus próprios deuses, mas após a difusão da cultura romana tudo acabou se misturando.
   A era helenística conheceu o incrível progresso da história, com destaque para Polibius; a ascensão da matemática e da física, campos nos quais surgem Euclides e Arquimedes; o desenvolvimento da astronomia, da medicina, da geografia e da gramática. A literatura conhece o apogeu com o poeta Teocritus, que prepondera especialmente na poesia idílica e bucólica.
   Na filosofia despontaram quatro correntes filosóficas voltadas para a descoberta da fórmula da felicidade: os cínicos, que cultivavam a ideia de que ser feliz dependia de se liberar das coisas transitórias, até mesmo das inquietações com a saúde; os estoicos e os epicuristas, que acreditavam em um individualismo moral; e o neoplatonismo, movimento mais significativo desta época, inspirado pelos pré-socrático Demócrito e Heráclito.

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