A mulher na sociedade atual
A luta das mulheres para apenas serem reconhecidas
como gentes vem de longas datas; contudo, é só fazer uma pequena digressão
histórica para ver claramente que a contenda que as mulheres travam hoje em
dia, oriunda dos primórdios da humanidade, na busca de que seus direitos sejam
respeitados como seres humanos.
Pois, é tendo como meta uma participação no
processo de conscientização da humanidade, quanto às arbitrariedades que se
praticam frente aos diversos seres humanos discriminados, tais como: os negros,
as empregadas domésticas, as mulheres propriamente ditas, e muitos outros
estigmas, cujo objetivo deste pequeno ensaio é participar da dinâmica de
libertação das mulheres, como iluminação das mentes atrasadas que ainda existem
nos diversos recantos do País. As discussões são longas, entretanto, pouco se
tem conseguido com este esforço, tendo em vista que as radicalizações não
conduzem a nada e as frustrações pessoais têm contribuído para uma pulverização
de idéias sobre o assunto, culminando com o afastamento das mulheres de suas
reais reivindicações políticas.
A mulher na sociedade atual já tem tomado
consciência de sua tarefa no mundo político em que está inserida, mas
devido as suas condições de fraqueza adquiridas ao longo da história, não
avançou eficientemente, como deveria ter progredido, como fizeram algumas em
associações bem mais novas e menos numerosas do que a quantidade de mulheres
que sofrem o despotismo dos machistas inconseqüentes, que não contém seus
momentos de fúria descontrolada. Finalmente, a luta é oportuna e séria, pois
não se deve escravizar um irmão em pleno século XX e, em tempo algum.
Entretanto, quando as forças universais fizeram o mundo não discriminaram
ninguém, quer seja homem ou mulher e isto não pode acontecer na era da
informática e da robótica.
Ao longo da história, a mulher tem conseguido
alguns espaços de fundamental importância para a sua participação no mundo
político. Não um mundo político de partidarismo mesquinho , tal como acontece
com aqueles que lutam para tomar o poder, mas para poder ouvir e ser ouvido. A
atuação da mulher sempre foi árdua em todos os sentidos, a começar como dona de
casa, as famigeradas donas do lar, até a mulher trabalhadora no mercado de
trabalho comum que busca a sua emancipação, submetendo-se a um salário bem inferior
ao mínimo estipulado por Lei. É este o ônus de quem quer avançar nos espaços
que devem estar abertos para que todos os seres humanos sejam iguais na Lei e
na prática.
Assim mesmo, falta muita coisa que deve ser feita
para que as discriminações sejam abolidas do seio da sociedade e, em especial,
do sistema capitalista que tem o objetivo de explorar o ser humano em demanda
de migalhas que tenham por objetivo acumular e concentrar o capital de um
sistema explorador. As discriminações são visivelmente exacerbadas; pois,
quando se trata das mulheres, as complexidades são visivelmente exacerbadas;
pois, quando se trata das mulheres, as complexidades são maiores, tendo em
vista a própria desorganização delas, a sujeição em perceber remunerações de
fome, dadas as suas condições de pobres e frágeis, a a Lei do capitalismo que
incita a uma opressão do companheiro sobre sua companheira e, sobretudo, a
atuação da igreja que não incentiva um trabalho sério das mulheres.
Com este clima de subordinação e bloqueamento da
participação feminina nas atividades cotidianas da vida e, da mesma forma,
está-se fazendo política; porém, não existem condições de se ter uma
emancipação rápida das mulheres, no sentido da igualdade dos direitos e
obrigações, mas tão somente de buscar espaço para ditar as suas normas. O
direito da mulher como ser humano deve ser sagrado, para que o mundo progrida e
avance dentro dos princípios de eqüidade, de perseverança e de amor, pois, uma
vida com atritos, com pelejas e ditadura, não pode progredir de maneira que
proporcione a todos os seres viventes, um bem-estar para todos os animais
racionais do planeta terra.
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