A mulher de ontem e de hoje.
No mundo greco-romano as mulheres eram divididas em três
tipos. As esposas, que nem se quer podiam escolher seus maridos, não tinham
contato com homens que não fossem da família, e tinham o dever de gerar filhos
legítimos. As concubinas, que deviam ajudar seus senhores nas tarefas, podendo
ser escravas ou livres. E as prostitutas, que satisfaziam os prazeres dos
homens, preservando a castidade daquelas que se tornariam esposas. Haviam casas
licenciadas para tal finalidade. As prostitutas podiam participar de banquetes
e acompanhar cidadãos em atividades públicas da polis. Haviam estatuas
construída em sua homenagem, e estas serviam de inspiração para artistas e
filósofos.
Apenas as mulheres de classes mais elevadas é que tinham
direito a educação, mas todos aqueles que nascessem mulher, independente da sua
classe social estaria sujeito a situação miserável e precária.
Havia-se a ideia de que a mulher não tinha razão, as
consideravam símbolos sexuais, portanto não responsável pelos seus atos, por
esse motivo não eram consideradas cidadãs.
Para alguns filósofos não era possível o amor entre um
homem e uma mulher, porque elas eram símbolos de prazeres físicos.
O único benefício de que as esposas tinham era o respeito
e a proteção do estado, mas quando ficavam viúvas perdiam esse beneficio. Já as
prostitutas não possuíam nenhuma garantia, vivendo sempre em ameaça de miséria.
Os únicos trabalhos que as mulheres no mundo greco-romano
podiam ter era o de gerar filhos legítimos, ajudar nas tarefas diárias e vender
seu corpo, cada uma tinha o seu papel. E não tinham nenhuma participação
política.
Essa visão de que se tinha sobre as mulheres com o passar
do tempo evoluiu, mas não foi totalmente descartada, ela ainda é vista como um
ser de força física menor do que os homens, frágeis e delicadas, incapaz de
terem as mesmas habilidades dos homens.
Agora as mulheres trabalham fora, cuidam da casa e dos
filhos, sua responsabilidade aumentou.
Por mais que seja aceito o trabalho feminino hoje em dia,
as mulheres sofrem dificuldades com isso, não recebendo o mesmo reconhecimento
e salário que os homens recebem fazendo o mesmo serviço. Outras empresas ainda
não contratam mulheres, e as que contratam não dão os mesmos direitos que dão
aos homens, como plano de saúde para toda a família do empregado.
Em relação a política, agora elas tem participação,
evoluindo tanto que no ano de 2010 foi eleita a primeira presidente mulher.
Houveram mudanças na legislação eleitoral que obrigam partidos e coligações a
cumprirem a cota de 30% de candidatas femininas, porém as chances de se
elegerem ainda são pequenas devido ao preconceito evoluído que vem do mundo
greco-romano. Algumas são eleitas pela sua sensualidade, aproveitam-se disso
para elegê-las, mas certamente seguirão ordens de alguém escondido por trás
delas.
A visão que se tem das mulheres modifica-se, ganham cada
vez mais respeito e direitos, mas sempre haverá um preconceito, uma ideia de
que são submissas aos homens.
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