quarta-feira, 5 de junho de 2013



Nobres e Servos: A vida na Europa Ocidental.

Os castelos
Até fins do século XI, o castelo feudal era, muitas vezes, um rude forte de madeira. Mesmo os grandes castelos de pedra construídos posteriormente eram desconfortáveis. Os quartos eram escuros e úmidos e as paredes de pedra crua, frias e tristes. Os pisos eram, em geral, recobertos com esteiras de junco ou palha.

A alimentação
A alimentação dos nobres e de sua família, embora abundante, era bastante simples. Os alimentos principais eram carne e peixe, queijo, couve, nabo, cenoura, cebola, feijão e ervilha. As frutas mais comuns eram maçãs e pêras. Não conheciam café nem o chá, nem as especiarias do Oriente. O açúcar, quando foi introduzido, custava muito caro e poucos podiam comprá-lo.
A alimentação dos servos era constituída de pão preto ou misto, algumas verduras, queijo, carne e peixe salgado, pois não tinham direito de desfrutar daquilo que produziam. Mal alimentados, os servos estavam constantemente sujeitos a doenças.

Os modos
Nas refeições, todos cortavam a carne com o próprio punhal e comiam com as mãos. Os ossos e os restos eram jogados ao chão para serem disputados pelos cães. As mulheres eram tratadas com desprezo e brutalidade. Naqueles tempos, o mundo pertencia aos homens.

A moradia do servo
O servo morava, em geral, numa cabana constituída de varas trançadas e recobertas de barro. Um buraco no telhado de palha era a única saída para a fumaça do fogão. O piso era de terra batida, geralmente frio e incharcado pela chuva ou pela neve. A cama do servo era uma caixa cheia de palha, e a cadeira, um banco de três pés sem encosto (mocho).

O desprezo
Os servos não sabiam ler nem escrever e eram totalmente desprezados pelos nobres e habitantes das cidades. Dizia-se que eram velhacos, estúpidos, mesquinhos, vesgos e feios, que tinham nascido do esterco de burro e que o diabo não os queria no inferno porque cheiravam muito mal.

Os direitos dos servos
O servo tinham direito a posse usual da terra. Se a terra fosse vendida, ele conservava o direito de cultivar o seu lote. Quando o servo ficava muito velho ou fraco para trabalhar, era dever do senhor feudal cuidar dele até o fim de seus dias.

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